05/02/2021 15h10 - Atualizado em 05/02/2021 15h14

Aedes aegypti: reunião discute diretrizes para enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito

Nesta semana, a equipe da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde (Sesa) participou de uma reunião com os membros do Colegiado de Secretarias Municipais de Saúde do Espírito Santo (Cosems-ES), para discutir as diretrizes de enfrentamento da dengue, zika e chikungunya no Estado.

Na ocasião, foram apresentadas a atual situação das arboviroses em solo capixaba e as possíveis ações que serão realizadas em conjunto com os municípios, para combater as arboviroses neste período sazonal das doenças. Além disso, foram acordadas a realização e a atualização, por parte de todos os municípios, do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRA’a).

O chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental, Roberto Laperriere Júnior, explica que essa ação é fundamental para facilitar decisões e criar estratégias para combater o mosquito transmissor, o Aedes aegypti. “O LIRA’a possibilita ao gestor identificar as áreas de riscos e, com isso, direcionar de forma mais ágil as estratégias de combate”, ressaltou.

Queda no número de casos dengue

O Espírito Santo registrou queda no número de casos de dengue no primeiro mês deste ano. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Sesa, nesta sexta-feira (05), foram notificados, entre os dias 03 de janeiro de 2021 e 30 de janeiro de 2021, 690 casos. Já no mesmo período de 2019, foram registrados 4.137 casos.

Entretanto, isso não significa que os números serão menores durante todo o ano. Roberto Laperriere Júnior alerta que o pico de casos dessas doenças pode ocorrer em um período posterior ao que historicamente acontece.

“Nós estamos passando por período de estiagem no Estado, em que não está ocorrendo chuvas constantes e, com isso, o número de casos das arboviroses tende a diminuir. Entretanto, quando houver um aumento de pluviosidade, os casos podem voltar a subir, tendo em vista que teremos condições mais favoráveis para o vetor. Temos que nos prevenir para diminuir a mortalidade por essas doenças”, enfatizou Laperriere. 


Veja aqui o 4º boletim da dengue.

Veja aqui o 4º boletim de zika.

Veja aqui o 4º boletim chikungunya.


Como prevenir

Para combater as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, é preciso que todos estejam atentos e empenhados na eliminação dos focos do vetor. A fêmea do inseto deposita seus ovos em recipientes com água parada e limpa. Ao entrar em contato com o líquido, os ovos eclodem, se transformam em larvas, pupa (estágio intermediário entre a larva e o adulto) e, após dois dias, o mosquito está formado. Os criadouros do mosquito encontram-se em 70% nas residências. Por isso, é de extrema importância que toda população limpe corretamente os quintais, vire as garrafas vazias de cabeça para baixo, lave bem as bordas das vasilhas de água e comida dos animais, além de garantir a limpeza e lacre correto das caixas d’água.

 

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Kárita Iana / Luciana Almeida / Thaísa Côrtes / Danielly Schulthais / Paula Lima
asscom@saude.es.gov.br

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard