Combate à dengue: ações de controle ao vetor são intensificadas na Região Metropolitana da Grande Vitória
A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo Aedes aegypti e na sua fase aguda pode causar sequelas graves ao paciente. Com o intuito de auxiliar no combate ao inseto no Espírito Santo, a Secretaria da Saúde (Sesa) organiza diversas ações de controle juntamente aos municípios. Na Região Metropolitana da Grande Vitória, as visitas técnicas e capacitações foram intensificadas no mês de maio.
Isso acontece devido ao aumento de notificações de casos da doença em algumas cidades, que têm registrado nas últimas semanas incidência média e alta, como é evidenciado no 20° boletim epidemiológico.
Durante os encontros realizados pela equipe do Núcleo de Vigilância em Saúde da regional, são apresentados aos técnicos números das arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela) em cada território; atividades para eliminar os focos de proliferação do mosquito; tipos de inseticidas adequados e a inclusão de debates sobre o assunto nas comunidades.
Para a coordenadora do Núcleo e preceptora do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), Gabriela Seidel, a comunicação entre Estado e municípios é fundamental no processo de enfrentamento das doenças, principalmente, para a conscientização de todos.
“O nosso objetivo é explicar o período epidemiológico que estamos vivendo com relação as arboviroses, com ênfase na dengue, e articular trabalhos prévios para evitar ou minimizar o aumento de casos na região. Mantemos o contato direto com os gestores municipais, possibilitando maior apoio durante todo o ano”, destacou.
Para o controle das arboviroses, o Governo do Estado disponibiliza às equipes municipais inseticida e larvicida, além de capacitações e orientações técnicas sobre o manejo do trabalho.
Eliminação dos criadouros nas residências
O Aedes aegypti se reproduz em recipientes com água parada e para eliminar os possíveis focos do mosquito é fundamental a mobilização de toda a população. O chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental da Sesa, Roberto Laperriere Júnior, explica que cerca de 80% dos criadouros estão próximos ou dentro das residências.
“Recomendamos que o cidadão realize, pelo menos uma vez por semana, a limpeza dos quintais e o descarte do lixo em locais apropriados. É necessário estar atento aos objetos que acumulam água como pratinhos de plantas, vasilhas de animais, pneus velhos e garrafas. Com essa atividade, é possível evitar que o ciclo biológico do mosquito e inibir sua proliferação”, ressaltou.
Veja aqui o 20º boletim da dengue
Veja aqui o 20º boletim de zika.
Veja aqui o 20º boletim chikungunya.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Kárita Iana / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos / Daniel Borges / Mike Figueiredo
Assessoria de Comunicação - Superintendência da Regional Metropolitana de Saúde
Danielly Schulthais