06/04/2016 18h54 - Atualizado em 06/04/2016 18h56

Findes reforça a luta contra o Aedes aegypti

O combate ao Aedes aegypti no Estado vai ganhar mais um reforço. Além do trabalho de conscientização com mais de 100 mil alunos do Sesi e Senai, a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) apresentou, nesta quarta-feira (06), na Secretaria de Estado de Saúde, suas principais ações para vencer a luta contra o mosquito. Entre as propostas está a participação em destaque da secretaria de Saúde no programa Ação Global e espaço na reunião do Conselho de Representantes da Findes.

O secretário de Saúde, Ricardo de Oliveira, também propôs aos representantes da Findes, Luís Carlos de Souza Vieira, diretor regional do Senai, e Marcelo Ferraz Goggi, superintendente corporativo da Findes, a criação do Dia D das unidades para o combate ao mosquito.

Luís Carlos Vieira avalia que a Findes tem um papel importante nesse momento em que a saúde exige a responsabilidade de todos. Ele lembra que a entidade tem 17 mil indústrias filiadas, 15 regionais espalhadas pelo Espírito Santo e 100 mil alunos matriculados no Senai e no Sesi, e todos os envolvidos podem ajudar muito no combate ao foco do mosquito.

“Nesse primeiro momento, estamos já com o compromisso de que a secretaria Estadual de Saúde tenha um espaço no programa Ação Global, que acontece no mês de maio, para fazer um trabalho de conscientização junto aos participantes. Também estamos abrindo um espaço para que o secretário Ricardo de Oliveira participe da reunião do Conselho de Representantes da Findes, que reúne 130 empresários, para envolvê-los nessa luta. E, mais importante, já estamos nos comprometendo a levar esse trabalho aos nossos mais de 100 mil alunos”, disse Luís Carlos Vieira.

O representante da Findes também considerou possível a implementação de um Dia D junto aos empresários visando ao combate do foco do mosquito. “Claro que isso será avaliado com a maior responsabilidade possível, já que temos de fazer também a nossa parte”, frisa.

O secretário Ricardo de Oliveira avalia como fundamental as ações propostas pela Findes. “A entidade se prontificou, de imediato, a ser solidária nesse difícil momento. A Sesa e o Governo do Estado estão buscando envolver o maior número de parceiros possível. Essa é uma luta de todos e somente com esse clima de colaboração conseguiremos amenizar esse quadro altamente preocupante”, ressalta Oliveira.

Principais ações do Governo do Espírito Santo 

- Força tarefa em seis cidades da Região Sul do Estado para apoiar os municípios no combate ao Aedes aegypti;

- Realização do exame RT-PCR, que detecta a presença do zika vírus no organismo, no Laboratório Central (Lacen) da Secretaria de Estado da Saúde;

- Publicação da Portaria 006-R de 25 de janeiro de 2016, que estabelece que serviços de saúde ou profissionais de saúde notifiquem, obrigatoriamente, os casos suspeitos ou confirmados de infecção por zika vírus, de microcefalia e os de gestantes com doença exantemática aguda;

- Publicação da Portaria 005-R de 25 de janeiro de 2016, que estabelece o pagamento de multa, para pessoa física e jurídica, quando em imóveis de sua propriedade ou alugados forem identificadas situações propícias para proliferação do Aedes aegypti ou existência de criadouros do mosquito;

- Aquisição de 75 mil repelentes para distribuição para grávidas e 57 mil litros de inseticidas para eliminação do mosquito;

- Apoio de lideranças evangélicas no combate ao Aedes aegypti;

- Reunião na Cúria Metropolitana de Vitória para apoio das paróquias da Igreja Católica no combate ao Aedes aegypti;

- Decreto 2156-S, assinado pelo governador Paulo Hartung, que determina que a segunda-feira seja o dia obrigatório de fiscalização de possíveis focos do Aedes aegypti nas áreas internas e externas de todos os edifícios públicos do Poder Executivo;

- Direcionamento de R$ 35 milhões de recursos dos royalties para que os municípios combatam o mosquito Aedes aegypti;

- Decreto de situação de emergência, publicado no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo (DIO-ES);

- Organização do Gabinete de Monitoramento da crise formado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e secretarias municipais de Saúde. Toda sexta-feira este comitê se reúne para avaliar o cenário e definir as prioridades;

- Formação de um comitê de especialistas para monitoramento da situação (sociedade de obstetrícia, pediatria, infectologia, neurologia e especialista da Sesa);

- Mobilização das escolas para conscientização dos pais para ações de combate ao mosquito;

- Solicitação ao Ministério da Saúde de fornecimento de insumos e equipamentos para a realização de exames no Laboratório Central da Sesa;

- Solicitação ao Ministério da Saúde de inseticidas para ações emergenciais;

- Intensificação da mobilização social;

- Mutirão de capacitação em todo o Estado para médicos e enfermeiros de manejo clínico para dengue, chikungunya e zika vírus;

- Capacitação de maternidades para atendimento à gestante com suspeita de zika;

- Fluxo de atendimento à gestante permanece com o já existente da rede materno-infantil;

- Solicitação ao Ministério da Saúde da inclusão do repelente na Relação Nacional de Medicamentos (Rename) e o fornecimento imediato de 50 mil unidades;

 - Reunião com maternidades para orientação.

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