Força-tarefa no Sul ganha apoio do Exército e da Marinha
Quatro municípios da Região Sul do Espírito Santo passam a contar, a partir desta segunda-feira (02), com o apoio do Exército e da Marinha na força-tarefa para combater o Aedes aegypti. Mais de 40 homens das Forças Armadas acompanharão os agentes municipais com objetivo de eliminar os possíveis focos do mosquito nos imóveis.
Cada uma das quatro cidades terá o apoio de 11 militares, sendo que os municípios de Guaçuí, Itapemirim e Piúma receberão soldados do Exército, enquanto Vargem Alta contará com o reforço de homens da Marinha.
Em Cachoeiro de Itapemirim a força-tarefa será intensificada com mais 30 homens, entre eles do Tiro de Guerra e Corpo de Bombeiros, que atuarão no município três vezes por semana. As atividades, que iniciam nesta segunda (02) a partir das 10 horas, seguem até o dia 31 de maio.
De acordo com a Superintendente da Regional de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim, Micheline Pitanga, a força-tarefa contra o Aedes aegypti começou em março, inicialmente em seis municípios da Região Sul com apoio de servidores da Funasa. Ela ressalta que cinco cidades do Sul capixaba já deixaram de integrar a lista de municípios com alta incidência de dengue no Espírito Santo.
“Os números de casos da doença diminuíram consideravelmente no Sul após iniciarmos a força-tarefa. O que só confirma a importância dessa mobilização do Estado, municípios e população. Mas, ainda assim, não podemos reduzir a vigilância. E, a partir de agora, temos o importante reforço das Forças Armadas, contribuindo para conscientizar a população sobre o combate semanal ao mosquito em suas casas”, afirma Micheline Pitanga.
A superintendente lembra que a união de vários setores da sociedade é uma ferramenta importante na luta contra o vetor da dengue, zika e chikungunya. Por isso, o Governo do Estado tem concentrado esforços nesse sentido visando o combate ao mosquito. “O Exército e a Marinha são exemplos desse apoio, o que vem intensificar as ações já desenvolvidas na Região Sul pela Superintendência Regional e secretarias municipais de saúde”, frisa.
Principais ações do Governo do Espírito Santo
- Apoio do Exército e da Marinha na força-tarefa de combate ao Aedes aegypti em quatro municípios a Região Sul do Estado;
- Força-tarefa em seis cidades da Região Sul do Estado para apoiar os municípios no combate ao Aedes aegypti;
- Realização do exame RT-PCR, que detecta a presença do zika vírus no organismo, no Laboratório Central (Lacen) da Secretaria de Estado da Saúde;
- Publicação da Portaria 006-R de 25 de janeiro de 2016, que estabelece que serviços de saúde ou profissionais de saúde notifiquem, obrigatoriamente, os casos suspeitos ou confirmados de infecção por zika vírus, de microcefalia e os de gestantes com doença exantemática aguda;
- Publicação da Portaria 005-R de 25 de janeiro de 2016, que estabelece o pagamento de multa, para pessoa física e jurídica, quando em imóveis de sua propriedade ou alugados forem identificadas situações propícias para proliferação do Aedes aegypti ou existência de criadouros do mosquito;
- Aquisição de 75 mil repelentes para distribuição para grávidas e 57 mil litros de inseticidas para eliminação do mosquito;
- Apoio de lideranças evangélicas no combate ao Aedes aegypti;
- Reunião na Cúria Metropolitana de Vitória para apoio das paróquias da Igreja Católica no combate ao Aedes aegypti;
- Decreto 2156-S, assinado pelo governador Paulo Hartung, que determina que a segunda-feira seja o dia obrigatório de fiscalização de possíveis focos do Aedes aegypti nas áreas internas e externas de todos os edifícios públicos do Poder Executivo;
- Direcionamento de R$ 35 milhões de recursos dos royalties para que os municípios combatam o mosquito Aedes aegypti;
- Decreto de situação de emergência, publicado no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo (DIO-ES);
- Organização do Gabinete de Monitoramento da crise formado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e secretarias municipais de Saúde. Toda sexta-feira este comitê se reúne para avaliar o cenário e definir as prioridades;
- Formação de um comitê de especialistas para monitoramento da situação (sociedade de obstetrícia, pediatria, infectologia, neurologia e especialista da Sesa);
- Mobilização das escolas para conscientização dos pais para ações de combate ao mosquito;
- Solicitação ao Ministério da Saúde de fornecimento de insumos e equipamentos para a realização de exames no Laboratório Central da Sesa;
- Solicitação ao Ministério da Saúde de inseticidas para ações emergenciais;
- Intensificação da mobilização social;
- Mutirão de capacitação em todo o Estado para médicos e enfermeiros de manejo clínico para dengue, chikungunya e zika vírus;
- Capacitação de maternidades para atendimento à gestante com suspeita de zika;
- Fluxo de atendimento à gestante permanece com o já existente da rede materno-infantil;
- Solicitação ao Ministério da Saúde da inclusão do repelente na Relação Nacional de Medicamentos (Rename) e o fornecimento imediato de 50 mil unidades;
- Reunião com maternidades para orientação.
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