Unicef vai colaborar no combate ao Aedes aegypti no Estado
A reunião do Gabinete de Monitoramento de Combate ao Mosquito, no auditório da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) desta sexta-feira (18) contou com a presença da representante da Unicef, Maria Isabel Abelson. No local foram discutidas avaliações e estratégias de trabalho.
Na ocasião, Maria Isabel colocou a entidade à disposição para contribuir no trabalho de conscientização da população visando o combate ao foco do Aedes aegypti. Representantes de municípios e técnicos da Sesa também estiveram presentes na reunião, que foi coordenada pelo secretário de Saúde, Ricardo de Oliveira.
A representante da Unicef contou que já vem desenvolvendo trabalho em 19 municípios capixabas. Segundo Maria Isabel, um dos princípios básicos da entidade é fazer com que a criança nasça, cresça e se desenvolva e, por isso, tem trabalhado o combate do vetor do mosquito nesses municípios. “Para nós, da Unicef, isso não é só uma questão de saúde pública mas de educação, de infraestrutura, e envolve muitos setores da sociedade”, avalia.
Maria Isabel já antecipou que a entidade está preparando um evento para o dia 05 de abril e abriu espaço para que a Sesa participe mostrando o cenário atual envolvendo as doenças transmitidas pelo mosquito no Espírito Santo. Ela também propôs que a entidade promova um concurso estadual para evidenciar quais são as principais práticas para o combate ao mosquito, pois acredita que ideias como essa conseguem envolver a população.
“Nos Estados em que estamos passando fazemos a pergunta básica: qual a dificuldade para se combater o mosquito?”, disse Maria Isabel Abelson.
Já o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, disse que a Sesa estará presente no evento da Unicef, em Vitória. “É importante cada manifestação de parceria. E uma entidade como a Unicef certamente vai nos trazer uma imensa contribuição”, ressaltou Oliveira.
Também na reunião, as regionais de Saúde do Sul, Norte e Central fizeram um balanço dos números de dengue e zika dos municípios, mostraram os resultados dos Gabinetes de Monitoramento e ações que estão em andamento, como mutirões e reuniões periódicas com os secretários municipais de saúde que compõem as regionais. O secretário de Estado da saúde também lembrou que uma força tarefa tem atuado no Sul dando apoio aos municípios para diminuir os focos do mosquito.
Principais ações do Governo do Espírito Santo
- Força tarefa em seis cidades da Região Sul do Estado para apoiar os municípios no combate ao Aedes aegypti;
- Realização do exame RT-PCR, que detecta a presença do zika vírus no organismo, no Laboratório Central (Lacen) da Secretaria de Estado da Saúde;
- Publicação da Portaria 006-R de 25 de janeiro de 2016, que estabelece que serviços de saúde ou profissionais de saúde notifiquem, obrigatoriamente, os casos suspeitos ou confirmados de infecção por zika vírus, os casos de microcefalia e os de gestantes com doença exantemática aguda;
- Publicação da Portaria 005-R de 25 de janeiro de 2016, que estabelece o pagamento de multa, para pessoa física e jurídica, quando em imóveis de sua propriedade ou alugados forem identificadas situações propícias para proliferação do Aedes aegypti ou existência de criadouros do mosquito;
- Aquisição de 75 mil repelentes para distribuição para grávidas e 57 mil litros de inseticidas para eliminação do mosquito;
- Apoio de lideranças evangélicas no combate ao Aedes aegypti;
- Reunião na Cúria Metropolitana de Vitória para apoio das paróquias da Igreja Católica no combate ao Aedes aegypti;
- Decreto 2156-S, assinado pelo governador Paulo Hartung, determina que a segunda-feira seja o dia obrigatório de fiscalização de possíveis focos do Aedes aegypti nas áreas internas e externas de todos os edifícios públicos do Poder Executivo;
- Direcionamento de R$ 35 milhões de recursos dos royalties para que os municípios combatam o mosquito Aedes aegypti;
- Decreto de situação de emergência, publicado no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo (DIO-ES);
- Organização do Gabinete de Monitoramento da crise formado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e secretarias municipais de Saúde. Toda sexta-feira este comitê se reúne para avaliar o cenário e definir as prioridades;
- Formação de um comitê de especialistas para monitoramento da situação (sociedade de obstetrícia, pediatria, infectologia, neurologia e especialista da Sesa);
- Mobilização das escolas para conscientização dos pais de ações para combate ao mosquito;
- Solicitação ao Ministério da Saúde de fornecimento de insumos e equipamentos para a realização de exames no Laboratório Central da Sesa;
- Solicitação ao Ministério da Saúde de inseticidas para ações emergenciais;
- Intensificação da mobilização social;
- Mutirão de capacitação em todo o Estado para médicos e enfermeiros de manejo clínico para dengue, chikungunya e zika vírus;
- Capacitação de maternidades para atendimento à gestante com suspeita de zika;
- Fluxo de atendimento à gestante permanece o já existente da rede materno-infantil;
- Solicitação ao Ministério da Saúde da inclusão do repelente na Relação Nacional de Medicamentos (Rename) e o fornecimento imediato de 50 mil unidades;
- Reunião com maternidades para orientação.
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