06/04/2016 14h43 - Atualizado em 07/04/2016 11h39

Vale estuda criar seu Dia D para combater mosquito

Em encontro realizado na manhã desta quarta-feira (06), o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, recebeu o gerente de relações institucionais da Vale, Eugênio Fonseca, e o consultor da mineradora, Luiz Soresini, que apresentaram um relatório das ações já promovidas pela empresa para combater o Aedes aegypti. Além disso, os representantes disseram avaliar a criação de um Dia D na empresa para eliminar os possíveis focos do mosquito. 

De acordo com Eugênio Fonseca, a empresa vem desenvolvendo uma série de programas internos envolvendo os seus mais de 11 mil empregados, incluindo campanhas de comunicação e de conscientização. Ainda segundo Fonseca, a Vale tem uma área de 14 quilômetros quadrados e o controle de vetores no Complexo de Tubarão é realizado diariamente.

“Sabemos que a erradicação deste mal só será possível com o envolvimento de todos os segmentos da sociedade. Temos plena consciência de nossa responsabilidade. Assim, temos trabalhado permanentemente a conscientização de todos os nossos empregados e contratados em relação à importância desse combate. Isso, não somente em nossa empresa, mas também na comunidade onde moramos. Vamos, sem dúvida, avaliar essa possibilidade de implementarmos o nosso Dia D”, garante Eugênio Fonseca.

Já o secretário Ricardo de Oliveira explica que se não houver o envolvimento de toda a sociedade não será possível vencer essa guerra contra o mosquito. Ele justifica que, por isso, vem pedindo a cooperação de todos os setores para que criem o seu Dia D. Para o secretário, tem de haver uma mudança cultural de hábitos. A população vai ter de, semanalmente, em um mesmo dia, promover uma limpeza tendo como meta a eliminação de possíveis focos do mosquito.

“A arma que temos nas mãos, nesse momento, é a mobilização e a conscientização da população. Os cientistas mais otimistas não vêem o surgimento de uma vacina tanto para a dengue quanto para a zika em menos de 3 anos. Temos uma série de situações que dificulta essa guerra contra o mosquito”, avalia Ricardo de Oliveira.

O consultor da Vale, Luiz Soresini, também ressalta que a empresa tem feito, regularmente, aplicação de inseticida por meio de equipamentos de UBV (Ultra Baixo Volume) veiculares e portáteis para nebulização nas áreas de ocorrência e controle do mosquito na fase adulta. Também frisa que foi intensificado o monitoramento dos locais com potencial para acúmulo de água. Além disso, há vistoria periódica dos sistemas de drenagem pluvial para identificação de possível acúmulo de água e tratamento imediato.

Outras estratégias de combate ao mosquito, segundo Eugênio Fonseca, são as atividades de cunho educativo para empregados próprios e terceirizados, como palestras, distribuição de material informativo, formação de multiplicadores para o combate ao mosquito em suas comunidades.

“A Vale está muito sensível a essa questão. Além de nossos 11 mil empregados, nós temos 20 mil pessoas por dia circulando em nossa empresa. Então, a preocupação é permanente. Essa sugestão da Secretaria de Estado da Saúde para criarmos um Dia D será avaliada com muito carinho. O Governo do Estado, por meio da Sesa, pode contar com a Vale. Inclusive, em nosso Parque Botânico também temos feito campanha de combate ao mosquito, assim como também nos bairros vizinhos onde está localizada a empresa”, lembra o relações institucionais da empresa.

Ricardo de Oliveira deixa claro que a Sesa vai continuar com a sua estratégia de procurar o maior número de parceiros possíveis com o objetivo de envolvê-los no combate ao Aedes aegypti. Ele explica que somente dessa forma será possível vencer essa guerra.

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Texto: Álvaro Muniz
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