Aedes Aegypti: em tempos de chuva é necessário que a população fique mais atenta aos focos do mosquito
O combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya – não pode parar. Devido às chuvas que atingiram o Estado nos últimos dias, a população deve ficar atenta aos possíveis aos recipientes com acúmulo de água parada e eliminar os focos de reprodução do inseto.
De acordo com a veterinária do Programa de Controle do Vetor do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental (GEVS), Luciana Simonetti, as regiões mais vulneráveis são as que apresentam temperaturas mais altas e os maiores números de notificações ocorrem, principalmente, no período de chuvas.
“Vale alertar que o aumento de casos ocorre entre uma e duas semanas após as chuvas. Durante este período a água se acumula em resíduos, pneus, caixas d’água descobertas e depósitos naturais dos quintais, que tornam criadouros suscetíveis à proliferação dos mosquitos”, explicou.
Segundo Mayra Rodrigues, enfermeira do Programa de Educação em Saúde Ambiental do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental (GEVS), a forma mais eficaz de reduzir os casos das doenças transmitidas pelo mosquito é evitar sua propagação em comunidade.
“Uma parcela deste trabalho é de responsabilidade do setor público, que tem atuado diariamente na eliminação dos focos, larvas e mosquitos. Porém, a prevenção também deve ser feita pela população, pois cerca de 80% dos criadouros estão dentro dos imóveis. Além de abrir as portas para os agentes de combate a endemias fazerem o trabalho, existem medidas simples feitas nas casas pelos moradores para eliminar os focos de água parada que são eficazes, contribuindo de forma decisiva para combater o mosquito, para, assim, evitar a dengue, zika e Chikungunya”, frisou a enfermeira.
Em caso de descoberta de algum foco do mosquito que não possa ser eliminado pelo cidadão, como em terrenos baldios ou lixo acumulado na rua, é recomendado que a Secretaria Municipal de Saúde do município seja acionada para remover os pontos. Além disso, atitudes no cotidiano são fundamentais para combater as doenças.
Veja aqui o 41º boletim da dengue
Veja aqui o 41º boletim de zika
Veja aqui o 41º boletim chikungunya
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Assessoria de Comunicação da Sesa
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