22/10/2021 18h18

Aedes Aegypti: em tempos de chuva é necessário que a população fique mais atenta aos focos do mosquito

O combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya – não pode parar. Devido às chuvas que atingiram o Estado nos últimos dias, a população deve ficar atenta aos possíveis aos recipientes com acúmulo de água parada e eliminar os focos de reprodução do inseto.

De acordo com a veterinária do Programa de Controle do Vetor do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental (GEVS), Luciana Simonetti, as regiões mais vulneráveis são as que apresentam temperaturas mais altas e os maiores números de notificações ocorrem, principalmente, no período de chuvas.

“Vale alertar que o aumento de casos ocorre entre uma e duas semanas após as chuvas. Durante este período a água se acumula em resíduos, pneus, caixas d’água descobertas e depósitos naturais dos quintais, que tornam criadouros suscetíveis à proliferação dos mosquitos”, explicou.

Segundo Mayra Rodrigues, enfermeira do Programa de Educação em Saúde Ambiental do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental (GEVS), a forma mais eficaz de reduzir os casos das doenças transmitidas pelo mosquito é evitar sua propagação em comunidade.

“Uma parcela deste trabalho é de responsabilidade do setor público, que tem atuado diariamente na eliminação dos focos, larvas e mosquitos. Porém, a prevenção também deve ser feita pela população, pois cerca de 80% dos criadouros estão dentro dos imóveis. Além de abrir as portas para os agentes de combate a endemias fazerem o trabalho, existem medidas simples feitas nas casas pelos moradores para eliminar os focos de água parada que são eficazes, contribuindo de forma decisiva para combater o mosquito, para, assim, evitar a dengue, zika e Chikungunya”, frisou a enfermeira.

Em caso de descoberta de algum foco do mosquito que não possa ser eliminado pelo cidadão, como em terrenos baldios ou lixo acumulado na rua, é recomendado que a Secretaria Municipal de Saúde do município seja acionada para remover os pontos. Além disso, atitudes no cotidiano são fundamentais para combater as doenças.

 

Veja aqui o 41º boletim da dengue

Veja aqui o 41º boletim de zika

Veja aqui o 41º boletim chikungunya

 

Informações à Imprensa:

Assessoria de Comunicação da Sesa

Syria Luppi / Kárita Iana / Luciana Almeida / Thaísa Côrtes / Danielly Schulthais/ Ana Cláudia Santos

asscom@saude.es.gov.br 

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard