O Espírito Santo em Ação vai ajudar na conscientização sobre a importância do combate aos focos do mosquito Aedes aegypti. Nesta terça-feira (26), a Secretaria de Estado da Saúde se reuniu com representantes da entidade, em Vitória. O ES em Ação tem entre seus principais objetivos mobilizar a classe empresarial a contribuir para uma sociedade melhor.

A reunião contou com as presenças do secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, do presidente do ES em Ação, Luiz Wagner Chieppe, do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, da gerente de Vigilância em Saúde da Sesa, Gilsa Rodrigues, e do gerente de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Sesa, Francisco José Dias da Silva, além de outros empresários ligados à entidade.

Luiz Wagner Chieppe classificou como “muito importante” a visita do secretário de Saúde à entidade. Na sua avaliação, o combate ao foco do mosquito Aedes aegypti é de responsabilidade de toda a sociedade. Chieppe reconheceu que os custos causados pela dengue, zika vírus e chikungunya são altíssimos para o estado brasileiro.

“Estamos juntos nessa guerra contra o mosquito. Como tem repetido o secretário, o problema é gravíssimo, mas a solução é bem simples: temos de matar o mosquito. Essa é uma questão cultural. Nós do ES em Ação vamos, a partir de hoje, entrar nessa luta que é de todos. Vamos mobilizar nossa comunicação para fazer a informação chegar ao maior número de pessoas possíveis”, disse o presidente da entidade.

O secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, disse que tem procurado todos os setores da população para que ajudem a conscientizar sobre a responsabilidade de combater, uma vez por semana, o foco do mosquito nas residências. Ele lembrou que mais de 70% dos focos estão nas casas das pessoas. Segundo o secretário, os cientistas têm afirmado que este é um problema em que a sociedade vai ter de conviver em, pelo menos, 10 anos.

Ricardo de Oliveira fez um relato para os empresários sobre todas as ações implementadas pelo Governo do Estado, por meio da Sesa, desde o ano passado, quando houve o alerta de que o zika vírus já era uma realidade. Falou do decreto do Estado de Emergência, da parceria com o Exército, Marinha, Corpo de Bombeiros (em Vitória), e da aquisição de inseticida e de repelente para as gestantes, entre outras ações.

O presidente da Findes, Marcos Guerra, também já adiantou que foi procurado pelo secretário Ricardo de Oliveira para que uma futura reunião estabeleça a forma com que as indústrias do Espírito Santo possam colaborar na guerra contra o mosquito.

“Mesmo antes da reunião envolvendo a Sesa e a Findes, podemos já antecipar que nos colocaremos à disposição para ajudar nesse difícil trabalho de conscientização de toda a sociedade capixaba. Temos a convicção de que o momento exige essa responsabilidade de cada um de nós. E, posso antecipar, não vamos deixar de fazer a nossa parte”, garantiu Marcos Guerra.

Já a gerente de Vigilância em Saúde, Gilsa Rodrigues, também fez um relato técnico de qual a melhor maneira de combater o mosquito Aedes aegypti, como acontece a reprodução, qual a temperatura e o clima que mais preocupam e também dos trabalhos que vem sendo realizados pelo Gabinete de Monitoramento, que reúne todas as sextas-feiras o secretário de Saúde, o grupo técnico da Sesa e os municípios capixabas para traçar ações que ajudem a combater o mosquito nas cidades com maior incidência das doenças.

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Foto: Divulgação/ES em Ação