Estado, municípios e Ministério da Saúde discutem estratégias de combate às arboviroses
A Secretaria da Saúde (Sesa) recebeu, nessa quarta-feira (29), representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para discutir estratégias de combate às arboviroses, que incluem dengue, Zika e Chikungunya.
Na pauta da reunião, a apresentação da metodologia denominada ovitrampas, armadilhas que ajudam a monitorar e definir área de risco para a ocorrência dessas doenças. De acordo com o coordenador do Programa Estadual de Combate ao Aedes Aegypt, Roberto Laperriere, essa metodologia vem apresentando resultados positivos em municípios brasileiros.
“Não é uma tecnologia nova, nem inovadora, mas nos últimos estudos que vêm sendo realizados ela está se mostrando bastante favorável e o custo-benefício tem sido avaliado como positivo. O Conass, junto com o Ministério e a Fiocruz, que apresentou resultados desses estudos, vieram propor a utilização dessa metodologia ao Estado”, explicou o coordenador.
Com a implementação do ovitrampas, o Espírito Santo passaria, segundo Laperriere, além de ter ferramentas que auxiliam em informações de infestação predial do mosquito, como o uso da LIRAa, a ter informações de monitoramento larvário, “gerando hotspots, áreas de risco para atuação das equipes de controle vetorial municipais”, disse.
A gerente da Vigilância em Saúde da Sesa, Kelly Areal, ressaltou também a importância da reunião, uma vez que teve a presença dos municípios, junto com as áreas técnicas estaduais. “Tivemos também a presença de representante da Prefeitura de Belo Horizonte, em Minas Gerais que tem tempo de experiência utilizando essa metodologia e pôde nos demonstrar o funcionamento, como tem sido e os resultados”.
Segundo Fernando Campos Avendanho, representante do Conass, as ações apresentadas são “para poder qualificar o trabalho, melhorar o entendimento dos profissionais e poder dá uma resposta mais eficaz à população para tentar evitar a proliferação de doenças como a dengue, Zika e Chikungunya”, afirmou.
O Espírito Santo foi o Estado escolhido pelo Conass, no ano de 2019, para receber o projeto piloto de ações voltadas à Vigilância em Saúde, no Programa de Apoio às Secretarias de Saúde.
Participaram da reunião a representante da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Aline Rapello; o pesquisador José Bento Lima, da Fiocruz; representantes da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Ana Carolina Rabelo; representantes do Colegiado de Secretários Municipais de Saúde do Espírito Santo (COSEMS/ES) e técnicos da Vigilância Ambiental estadual e municipais.
Veja aqui o 4º boletim da dengue.
Veja aqui o 4º boletim da zika.
Veja aqui o 4º boletim da chikungunya.
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