29/12/2015 16h14

Municípios vão mostrar suas ações no combate ao Aedes

Na terceira reunião do Gabinete de Monitoramento de Combate ao Aedes aegypti, realizada nesta terça-feira (29), no auditório da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), entre as avaliações do trabalho que vem sendo desenvolvido ficou definido que no próximo encontro, do dia 08 de janeiro, os municípios passarão a apresentar as estratégias e os resultados que estão conseguindo para combater os focos. Os primeiros que colocarão as ações em evidência são os municípios de Cariacica e de Serra. 

Os trabalhos dessa manhã, que tiveram a coordenação do secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, e da gerente de Vigilância em Saúde da Sesa, Gilsa Rodrigues, também contaram com as presenças de secretários de Saúde dos municípios da Grande Vitória e de algumas cidades do interior.

Ricardo de Oliveira fez um balanço das últimas informações em níveis estadual e nacional sobre os números da dengue, da zika, do anúncio da vacina para a dengue e das participações do Exército e da Marinha no combate ao foco do mosquito Aedes aegypti.

O secretário também anunciou a expectativa da chegada, no próximo dia 11, tanto dos 75 mil frascos de repelentes de 200 ml que serão distribuídos prioritariamente para as gestantes, e de mais uma parte dos 57 mil litros de inseticida que a Sesa comprou para utilizar em carros fumacê. Desses, 20 mil litros já começaram a ser distribuídos para os municípios. 

Gilsa Rodrigues relacionou os municípios que estão apresentando os maiores picos tanto em relação à dengue quanto à zika. Levando-se em conta essa realidade, o inseticida será utilizado como prioridade nesses locais. “Os 57 mil litros de inseticida serão somados aos 10 mil já enviados pelo Ministério da Saúde com o objetivo de eliminar o mosquito Aedes aegypti adulto”, disse Gilsa.

Já em relação à distribuição de repelente, algumas questões foram levantadas para que se estabeleça uma forma de distribuição e controle do uso de forma adequada para que não falte o produto para esse grupo prioritário. A expectativa é de que, utilizado de forma correta e com orientação médica, o repelente tenha uma duração de dois meses. Um dos pontos que já foram definidos é que o repelente será distribuído na consulta de pré-natal.

O secretário Ricardo de Oliveira deixa claro que a orientação continua sendo a mesma desde o início: “devemos, todos, matar o mosquito. Volto a afirmar que mesmo a literatura médica tem poucas informações sobre o zika vírus. Entretanto, sabemos que, independentemente desse cenário preocupante, temos de continuar o combate ao foco do mosquito”, disse.

 

Cronograma de capacitação

Dezembro

Dias 29: Serra

Dias 29 e 30: Vitória, Viana, Aracruz e Vila Velha

 

Janeiro

Dias 05 e 06: Guarapari, Cachoeiro de Itapemirim e Cariacica

Dias 07 e 08: Linhares, Colatina e São Mateus

 

Prevenção em casa

Uma vez que dengue, zika e chikungunya são transmitidas pelo mesmo mosquito, as formas de prevenção das três doenças são as mesmas e baseiam-se no controle da proliferação do vetor. São medidas simples, e talvez por isso algumas passem despercebidas. A dica, então, é fazer uma lista com tudo o que deve ser verificado dentro de casa e no quintal para que nenhum item importante seja esquecido.

Outra orientação que deve ser seguida à risca é escolher dias fixos da semana para fazer vistorias e eliminar os criadouros do vetor, pois o ciclo evolutivo do mosquito dura, em média, de cinco a sete dias. Portanto, se a pessoa elegeu o sábado para fazer a vistoria, ela precisa fazer a limpeza sempre nos sábados. Isso porque se numa semana ela fez a vistoria no sábado e na outra deixou para fazer na segunda-feira, por exemplo, já se passou o período evolutivo e novos mosquitos podem ter surgido.

Recipientes como vasilhas de animais domésticos necessitam ser limpos com uma boa escovação nas bordas para retirar possíveis ovos do mosquito. O mesmo deve ser feito com vasos de plantas, tonéis, caixas d’água e a bandeja que fica atrás da geladeira. Aliás, além de limpos, a bandeja detrás da geladeira e os vasos de planta devem ser mantidos sempre sem água.

A escovação desses locais é importante porque a fêmea coloca o ovo na parede desses recipientes e ele pode ficar lá até 450 dias, ou seja, mais de um ano. Assim que entrar em contato com a água, em um ou dois dias o ovo eclode e a larva, que é o primeiro estágio do mosquito, vai para a água. Daí por diante o mosquito completa sua evolução na água e depois vai para o ambiente.

O quintal é outro local que pode se tornar um grande depósito de criadouros do mosquito que transmite dengue e zika, por isso, também deve ser vistoriado toda semana num dia fixo. É importante manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas.

Certifique-se de que as lonas de cobertura estejam bem esticadas para não haver acúmulo de água quando chover. Coloque garrafas vazias de cabeça para baixo, e se por algum motivo tiver pneus no quintal, mantenha-os secos e abrigue-os em local coberto ou descarte-os corretamente se não tiverem utilidade.

Se a casa tiver que ficar fechada por mais de cinco dias, tempo que o mosquito leva para se desenvolver, é importante repassar a lista de verificação antes de sair, lembrando também de manter fechadas as tampas de vasos sanitários e de ralos pouco usados, como os de áreas de serviço e de lazer, que tenham a possibilidade de acumular água; fechar os ralos dos banheiros; e guardar a vasilha de água e de comida dos animais de estimação.

 

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde

Jucilene Borges

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Texto: Álvaro Muniz e Juliana Rodrigues

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